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Obesidade é a segunda maior causa de mortes no mundo

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O que causa a obesidade? Quais problemas são causados pela obesidade? Como saber se sou obeso? Quais são os tratamentos para a obesidade? Esses, entre outros questionamentos surgem quando o assunto é obesidade, segunda maior causa de mortes no mundo. São todas perguntas que merecem respostas.

Antes de ser uma questão estética, a obesidade é uma questão de saúde pública. A taxa de mortalidade não tem sido suficiente para as pessoas se conscientizarem dos problemas em relação aos problemas causados pelo excesso de peso. A quantidade de pessoas obesas cresce em alta velocidade.

Os números são preocupantes. No Brasil, estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas sejam obesas.Entre os adultos, 18,7% dos homens e 120,7% das mulheres são obesas. Quase metade da população está com o peso acima do ideal.

Nos Estados Unidos, o quadro é ainda mais grave. Entre a população adulta, 64,5% das pessoas têm sobre peso e quase metade é considerada obesa.

Então, vamos às respostas.

O que causa a obesidade?

Existem razões variadas para obesidade, mas a principal delas é o estilo de vida. A causa maior é a má alimentação, seja ela inadequada ou em excesso. Para que um indivíduo tenha um peso ideal, é preciso que a quantidade de energia gasta durante o dia seja equilibrada com a quantidade de calorias ingeridas.

Com a combinação entre uma alimentação com excessos e de má qualidade e um baixo nível de gasto de energia, o corpo vai acumulando gordura. Se exercitar se torna fundamental para este equilíbrio. O sedentarismo desempenha um papel central na vida da maioria das pessoas obesas.

Entretanto, existem situações mais complexas relacionadas ao tema. Fatores genéticos e hormonais também são responsáveis por causar a obesidade.

Indivíduos com um metabolismo mais lento estão mais propensos a acumular gordura corporal. O organismo com um metabolismo lento leva mais tempo para digerir os alimentos, absorver os nutrientes e transformá-los em energia. Essa situação, por consequência, facilita o acumulo de gordura, dificultando a perda de peso.

Os fatores psicológicos também colaboram para o alto índice de obesidade na população. A dificuldade para lidar com o estresse e a frustração podem desencadear crises de compulsão alimentar. Cerca de 65% dos obesos desenvolvem a compulsão alimentar.

Além do acúmulo de gordura corporal, a obesidade pode estar relacionada a problemas no ciclo menstrual das mulheres, cansaço frequente e apneia do sono.

Quais problemas são causados pela obesidade?

A obesidade não tem fim nela mesma. Ela pode ser o fator desencadeador de uma série de problemas de saúde. Estudos indicam que ela é responsável por, pelo menos, 13 tipos de câncer. As complicações ainda vão além.

A doença está ligada problemas cardiovasculares, tromboses, diabetes, aumento do colesterol e triglicerídeos, apneia do sono, acúmulo de gordura no fígado, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, hipertensão e artrite.

Muitos destes problemas se desenvolvem de maneira silenciosa no organismo. E, quando são descobertos, pode ser tarde demais para que um tratamento seja eficaz.

A obesidade também gera alguns sintomas mais leves, porém, capazes de dificultar a vida do obeso como: falta de ar, dores corporais, com ênfase nas costas, joelhos, ombros e pernas, dermatites e infecções fúngicas, manchas na pele, impotência e infertilidade, devido às alterações hormonais.

Como saber se sou obeso?

Existem algumas maneiras que fazem o cálculo para aferir se você está com excesso de peso ou não. A mais comum é o IMC (Índice de Massa Corporal). Essa fórmula, quando utilizada na população em geral, traça um panorama de como está a sua composição corporal.

O IMC leva em conta a altura e o peso. IMC = peso/ (altura x altura). O resultado será em kg/m2. Há uma tabela que você poderá verificar qual é a sua condição.

Magreza: abaixo de 18,5 kg/m2;

Normal: entre 18,5 e 24,9 kg/m2;

Sobrepeso: entre 24,9 e 30 kg/m2;

Obesidade: maior que 30 kg/m2.

Porém, esse cálculo não leva em conta a composição corporal, o que pode levar a distorções. Atualmente, existem maneiras mais precisas de verificar se você é obeso ou não.

Medição da espessura das pregas cutâneas: mede a gordura localizada abaixo da pele em diferentes partes do corpo

Bioimpedância: é um exame que analisa a composição corporal. Ele indica o quanto do seu corpo é composto por gordura, o quanto é composto por ossos e o quanto é composto por músculos.

Ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética: esses exames medem a quantidade de gordura nas dobras cutâneas e em tecidos mais profundos em diferentes partes do corpo.

Medida da circunferência abdominal: essa aferição identificará a quantidade de gordura da região abdominal. Classifica-se como obeso quem tem uma medida da cintura acima de 94 cm, nos homens, e 80 cm, nas mulheres,

ICQ (Índice circunferência abdominal/quadril): Nesse caso é medida a relação entre a circunferência da região abdominal e a do quadril. O nível é alto quando a relação está acima de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres.

Existem diferentes tipos de obesidade

Pessoas com obesidades não são todas iguais. Existem diferentes tipos de obesidade e, muitas vezes, a doença se desenvolve em diferentes áreas do corpo.

Obesidade abdominal: também é conhecida com obesidade andróide ou obesidade em forma de maçã, devido ao formato do corpo. Acontece com maior frequência com homens. Além da gordura na região abdominal, ela também pode se espalhar para a região peitoral e o rosto. Ela está associada a doenças cardiovasculares, doenças cardíacas, além de diabetes, inflamações e trombose.

Obesidade periférica: as regiões afetadas são coxas, quadris e nádega. Popularmente conhecida como obesidade pera, devido ao formato que o corpo adquire. Também é chamada de obesidade ginóide. É mais comum em mulheres. Ela está ligada a problemas de circulação, osteoartrite nos joelhos e aumento do risco de doenças cardíacas e diabetes.

Obesidade homogênea: a gordura está espalhado pelo corpo.É preocupante pois não há um grande impacto na aparência física e, por isso, é muitas vezes negligenciada.

Quais são os tratamentos para a obesidade?

Se o estilo de vida é a principal influência para a obesidade, é natural que mudar os hábitos seja a maneira mais efetiva de combater o problema. A fórmula é simples. Uma dieta equilibrada, com a ingestão de uma menor quantidade de calorias, aliada a um maior gasto energético aparece como o modo mais eficaz de combater o aumento de peso.

A melhor maneira de gastar mais energia é realizar atividades físicas regularmente, sempre com a supervisão de um profissional capacitado.

Porém, a mudança para um estilo de vida mais saudável não é simples. Mudar hábitos nunca é fácil.

Uma medida mais drástica é a utilização de medicamentos. Os fármacos possuem princípios ativos variados, indo dos inibidores de apetite a remédios que reduzem a absorvição de gordura pelo organismo. Aqui também a busca de um profissional capacidade é fundamental para ter um bom resultado.

Em casos ainda mais dramáticos, é realizada a cirurgia bariátrica.

Como eu posso prevenir a obesidade?

O combate e a prevenção usam quase o mesmo remédio. A inclusão de hábitos saudáveis, como a realização de exercícios e uma alimentação balanceada, no decorrer da vida são os principais aliados na briga contra a balança.

Quanto mais tempo se demorar para adquirir um estilo de vida mais saudável, mais difícil será incorporá-los no cotidiano.

O ideal é que eles façam parte da rotina desde a infância,

privilegiando a prática esportiva e reduzindo o tempo dedicado a jogos eletrônicos e afins.

Estudos mostram que a taxa de obesidade de crianças que assistem menos de uma hora de televisão, em média, por dia está na casa de 10%. Entre aqueles que são absorvidos pela tecnologia e se movimentam menos o índice chega a 35%.

O que posso fazer para melhorar a alimentação?

Se você tem uma alimentação pouco saudável provavelmente esse é um hábito que o acompanha há algum tempo. Portanto, não é fácil se livrar dele. Dietas milagrosas ou outros recursos que prometem uma perda de peso rápida são uma armadilha. O problema de reduzir o peso em pouco também é que você pode voltar a ganhá-lo na mesma velocidade.

Um dos motivos para que a obesidade esteja se multiplicando na população recai sobre a oferta de produtos industrializados e processados. Boa parte deles possuem um alto valor calórico e um baixo valor nutritivo. Cerca de 87% dos produtos consumidos no Brasil são industrializados.

Perder peso de maneira saudável é um processo. Ele não é fácil.

É preciso persistência. Mas, ao final, seu corpo sentirá os benefícios.

Em seis passos você pode melhor a qualidade da sua alimentação.

1 – Procure um profissional qualificado: não acredite em receitas mágicas. Além de perder peso, é preciso que isso seja feito com qualidade. Para isso, consultar um nutricionista é fundamental.

2 – Faça um diário: anote tudo o que você come, a quantidade, o horário, se você estava com fome na hora em que comeu, qual era o seu estado emocional naquele momento… Colocando os seus hábitos no papel ficará mais fácil entender os excessos e o motivo que leva você a cometê-los.

3 – Trace metas pequenas: não pense em perder todo o peso que deseja de uma única vez. Isso vai desestimular você durante o processo. Trace metas pequenas. Além de mais fáceis de serem atingidas, elas vão ajudar você a se motivar até o objetivo final.

4 – Concentre-se na refeição: ter foco naquilo que você está comendo vai ajudar no controle da sua alimentação. Evite fazer refeições enquanto utiliza aparelhos eletrônicos. Tente saborear ao máximo o seu prato. Eleve a sua experiência!

5 – Coma comida de verdade: mas o que é comida de verdade? São alimentos pouco industrializados, como arroz, feijão, batata, verduras, ovo, carnes, frutas, grão, cereais. Fuja dos industrializados, eles contém muito açúcar, sódio e gorduras. E, geralmente, não matam a fome.

6 – Coma alimentos que vão lhe saciar: alimentos como iogurte natural, abacate, coco, ovo, castanhas, frutas, além de serem mais nutritivos, dão uma maior sensação de saciedade. Assim, consequentemente, você comerá menos nas refeições.

Como perder peso fazendo exercícios?

A alimentação saudável é um dos pilares para a perda de peso, mas não é o único. Realizar exercícios físicos também é um forte aliado. Juntos, os dois aspectos aumentam significativamente a chance de atingir o sucesso. A prática regular de atividades físicas ajuda a regular a massa corporal adiposa, reduz a quantidade de gordura no sangue, ajuda no controle da glicemia, reduz inflamações no organismo e traz uma sensação de bem-estar como um todo.

Seja para quem quer prevenir a obesidade ou para quem é obeso, o exercício físico é uma ferramenta eficaz. Para quem já sofre dessa doença, o ideal é realizar atividades com baixo impacto para não sobrecarregar as articulações.

Além do aumento do gasto de energia, a atividade física regular trará benefícios como:

– Melhora da qualidade do sono,

– Melhora na disposição e no rendimento diário

– Prevenção de doenças

– Acelera o metabolismo

O ideal é diversificar o tipo de exercício. É corriqueiro que as pessoas foquem nas atividades aeróbicas devido ao gasto calórico. Porém, os treinos de força (musculação) colaboram bastante para a perda de gordura, além de aumentar o percentual de massa magra no corpo.

Um treino bastante eficiente é o treino intervalado. Ele pode queimar até 93% mais gordura do que outros tipos de exercícios. Mas antes de se aventurar em qualquer atividade, consulte um médico e tenha o acompanhamento de um profissional de educação física qualificado.

Quando maior o peso, mais cuidados devem ser tomados com a escolha da atividade física. Dê preferências a exercícios como andar de bicicleta, elíptico, natação e caminhada.

O exercício físico não pode ser um martírio, um sofrimento. Você precisa se sentir bem enquanto se exercita. Procure atividades que lhe tragam prazer.

FONTES

ABESO (Associação Brasileiro para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica)

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

World Obesity Day

Hospital Israelita Albert Einstein

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