O Alzheimer é uma das diversas demências que podem atingir o ser humano. Causado pela morte progressiva de células do cérebro (Neurônios). A consequência é defasagem da memória, atenção e da linguagem.
Acredita-se que em torno de 47 milhões de pessoas no mundo sofram com algum tempo de demência, metade delas estão com Alzheimer.
O envelhecimento gradual da população faz com que a tendência seja que esses números tornem-se ainda mais superlativos no futuro.
Atualmente, é uma doença sem cura, porém a atividade física desempenha um papel muito importante para deixar os sintomas mais brandos e melhorar a neurogenese (renovação de neurônios)
Um escudo contra a doença
Dentro desse quadro, o exercício físico aparece como um elemento de defesa para os mais variados tipos de demência, entre elas o Alzheimer.
Diversos estudos espalhados pelo mundo estão sendo desenvolvidos para tentar encontrar a cura para o Alzheimer e maneiras de combatê-los. Muitos deles concluem que a atividade física é uma ferramenta importante nessa briga.
Uma pesquisa desenvolvida por cientistas brasileiros, em colaboração com pesquisadores americanos, mostra que a atividade física tem um impacto relevante na melhora das funções cognitivas e de transtornos neurodegenerativos, como o Mal de Alzheimer.
Quando fazemos exercícios, a irisina é um dos hormônios liberados pelo organismo. Estudos mostram que existe uma relação íntima e positiva entre a irisina e a memória.
A concentração de irisina no cérebro de pacientes com Alzheimer é baixa. O exercício físico colabora para a reposição dos níveis desse hormônio na atividade cerebral.
Conclui-se que, desta maneira, que quem pratica atividades físicas está mais protegido em relação ao Alzheimer do que os sedentários. Não significa que quem pratica exercícios não sofrerá deste mal, mas que aumentam as chances de não tê-lo.
Ajuda nos sintomas
Além de atuar sobre os fatores de riscos, o exercício trabalha sintomas neuropsiquiátricos da doença. Sintomas de depressão e ansiedade são um dos primeiros sinais a se manifestarem nos estágios iniciais do Alzheimer.
Outro benefício é a melhora do metabolismo e um melhor funcionamento do sistema cardiovascular. Esses dois fatores aumentam a oxigenação no cérebro.
A escolha da atividade física para o idoso acometido pelo Alzheimer é uma decisão extremamente relevante.
O primeiro ponto é escolher uma atividade que respeite os limites do corpo e que, sobretudo, dê prazer.
O primeiro ponto é escolher uma atividade que respeite os limites do corpo e que, sobretudo, dê prazer.
Entre alguns exercícios indicados estão caminhada, musculação, hidroginástica, natação e dança, entre outros. Mas não esqueça que também é essencial trabalhar a mente de quem sofre de Alzheimer. Atividades cognitivamente estimulantes devem ser enfatizadas.